Con que la Lavaré
Trago-vos hoje uma canção da minha particular preferência, a qual tentarei contextualizar um pouco no espaço e no tempo da sua composição. Trata-se de um vilancico de Luys de Narbaez (1538), compilado mais tarde no Cancioneiro de Uppsala (1556).
O Qanun - um instrumento da família das Cítaras ou Saltérios.
"Con que la Lavaré"
Luys de Narbaez
* Grupo MUDÉJAR *
Con que la lavaré
la tez de la mi cara
con que la lavaré
que vivo mal penada.
Lavanse las casadas
con agua de limones
lavome yo cuitada
com penas y dolores.
Lavanse las galanas
com agua de limones
lavome yo cuitada
com ansias y pasiones.
Mi gran blancura y tez
la tengo ya gastada
com que la lavaré
que vivo mal penada.
la tez de la mi cara
con que la lavaré
que vivo mal penada.
Lavanse las casadas
con agua de limones
lavome yo cuitada
com penas y dolores.
Lavanse las galanas
com agua de limones
lavome yo cuitada
com ansias y pasiones.
Mi gran blancura y tez
la tengo ya gastada
com que la lavaré
que vivo mal penada.
MUDÉJAR - um grupo a ter em consideração na divulgação desta música apaixonante de cambiantes ora evocativos da religiosidade cristã do medievo, ora da sensualidade e do mistério das danças e melodias que encantavam os palácios dos sultões árabes.
O adjectivo mudéjar, que procede do árabe mudayyan - aquele a quem é permitido ficar - é usado para designar a fusão de dois estilos: o cristão e o muçulmano, que se deu em Espanha durante o avanço da Reconquista.
Este vocábulo entrou para o Castelhano uns vinte anos antes da conquista de Granada aos Mouros. "Mudéjar" era um maometano que se tornava vassalo dos cristãos, mas sem abandonar o culto de Alá.
Este novo estilo híbrido revelou-se na Arte, principalmente na Arquitectura e também na Música, embora o adjectivo "mudéjar" não tenha sido usado senão recentemente para classificar as composições musicais no Al-Andaluz a partir do século XI.
O adjectivo mudéjar, que procede do árabe mudayyan - aquele a quem é permitido ficar - é usado para designar a fusão de dois estilos: o cristão e o muçulmano, que se deu em Espanha durante o avanço da Reconquista.
Este vocábulo entrou para o Castelhano uns vinte anos antes da conquista de Granada aos Mouros. "Mudéjar" era um maometano que se tornava vassalo dos cristãos, mas sem abandonar o culto de Alá.
Este novo estilo híbrido revelou-se na Arte, principalmente na Arquitectura e também na Música, embora o adjectivo "mudéjar" não tenha sido usado senão recentemente para classificar as composições musicais no Al-Andaluz a partir do século XI.

Tecto de madeira (arte mudéjar) - Toledo
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